Especialidades

A Inove está preparada para lidar com qualquer tipo de problema ocular ou de visão, com equipe altamente especializada e os melhores equipamentos e práticas da medicina moderna. Confira algumas de nossas especialidades.

A catarata a é uma doença ocular caraterizada pela opacificação do cristalino (uma estrutura intra-ocular que se assemelha a uma lente natural).  Os principais tipos de catarata são:

  • Catarata relacionada à idade - Também conhecida como catarata senil, esse tipo se desenvolve por causa da idade. Com o passar do tempo, o cristalino vai perdendo a transparência, interferindo na visão. A pessoa com a doença tem a visão nublada, o que torna mais difícil tarefas como ler, escrever e dirigir. Quando a catarata interfere nas atividades normais do indivíduo, o cristalino embaçado pode ser substituído por lentes artificiais transparentes.
  • Catarata congênita - Essa forma da doença está presente durante o nascimento ou é formada durante os primeiros meses do bebê. Esse tipo nem sempre apresenta sintomas e pode ser removida caso afete a visão da criança. É menos comum que a catarata de idade, se desenvolvendo caso a mãe pegue uma infecção ou faça abuso de substâncias alcoólicas e ilícitas durante a gravidez.
  • Catarata secundária - As cataratas secundárias estão relacionadas ao uso de medicamentos ou doenças. Diabetes e glaucoma são duas enfermidades que podem causar o problema. Além disso, quando não tratado, há chances de o quadro evoluir para cegueira. Entre os medicamentos indicados, o uso de esteroides é o principal.
  • Catarata traumática - Esse tipo de catarata se desenvolve após uma lesão/ trauma no olho. Nesse caso, pode-se levar anos para que a doença apareça.
  • Catarata de radiação - A catarata de radiação acontece quando o paciente passa por algum procedimento ou tratamento envolvendo radiação, como a quimioterapia e radioterapia para tratamento de câncer.

O glaucoma é uma doença ocular que provoca lesão no nervo óptico e campo visual, podendo levar à cegueira. Na maioria dos casos, vem acompanhado de pressão intraocular elevada, mas pode ocorrer glaucoma de “baixa pressão”.

O Glaucoma pode ser:

  • Congênito: presente no nascimento, os recém-nascidos apresentam globos oculares aumentados e córneas embaçadas. O tratamento é cirúrgico;
  • Secundário: ocorre após cirurgia ocular, catarata avançada, uveítes, diabetes, traumas ou uso de corticoides;
  • Crônico: costuma atingir pessoas acima de 35 anos de idade. Uma das causas pode ser obstrução do escoamento de um líquido que existe dentro do olho chamado humor aquoso. No glaucoma crônico, os sintomas costumam aparecer em fase avançada, isto é, o paciente não nota a perda de visão até vivenciar a "visão tubular", que ocorre quando há grande perda do campo visual (perda irreversível). Se a doença não for tratada, pode levar à cegueira. Por isso o exame oftalmológico anual, preventivo, é fundamental para detecção e tratamento precoce. Em geral o tratamento é realizado por meio de colírios, entretanto, caso o tratamento clínico não apresente resultados satisfatórios a cirurgia torna-se uma opção.

A retina é uma estrutura muito fina de tecido nervoso sensível á luz, localizada na porção posterior do olho, chamada de fundo do olho. Esta película fina capta os estímulos luminosos que atravessam a córnea e o cristalino e os transmite ao nervo óptico, transformando luz em estímulo nervoso que vai ser enviado ao cérebro e interpretado por este órgão, formando a imagem.

As principais doenças da retina são:

  • Degeneração macular relacionada à idade (DMRI);
  • Descolamento de retina;
  • Retinopatia diabética;
  • Retinopatia hipertensiva;
  • Retinopatia miópica;
  • Doenças reumáticas como lúpus e artrite reumatoide;
  • Infecções como toxoplasmose, tuberculose, herpes e rubéola;

O vítreo é um material gelatinoso que preenche quase todo o espaço intra-ocular e principalmente o fundo do olho. Está em íntimo contato com a retina. Quando o vítreo se separa da retina, em alguns olhos, pode haver uma rasgadura da retina. O único sintoma produzido por estas roturas são os “flashes de luz” ou o início súbito de pontos flutuantes que deve ser examinado por um oftalmologista. O retinólogo é o especialista mais indicado para avaliaras roturas na retina e indicar o tratamento adequado.

Fotocoagulação a laser da retina

Procedimento utilizado para tratar pacientes com lesões oculares secundárias ao diabetes em estágios avançados (Retinopatia Diabética Proliferativa e Edema Macular Clinicamente Significativo), tratamento de roturas na retina para prevenção de descolamento de retina e etc.

Injeção Intra-vítrea

O advento da terapia com drogas intra-vítreas tem permitido a melhora parcial da visão ou estabilização da perda de visão em pacientes com doenças graves do olho (DMRI exsudativa, Edema Macular diabético de difícil controle e etc), mudando a perspectiva e a qualidade de vida dos pacientes acometidos por estas doenças.

Neste cenário de drogas intra-vítreas, a terapia com anti-angiogênicos ( Avastin®, Lucentis®, Eyelea®) tem tido maior destaque por apresentar melhores resultados clínicos no tratamento do edema macular secundário a Oclusões Vasculares da Retina (Oclusão de Veia Central ou de Ramo de Veia Central da Retina), DMRI Exsudativa e Edema Macular diabético de difícil controle.

O uso destas medicações deve ser feito de forma cuidadosa por oftalmologistas com especialização em retina clínica e cirúrgica no intuito de obter os melhores resultados possíveis e com menor efeito colateral aos pacientes.

Cirurgias de Retina

No tratamento de doenças da retina, pode ser necessário a intervenção cirúrgica no intuito de minimizar danos e estabilizar ou melhorar a visão do paciente. A depender do tipo da doença, podemos contar com os seguintes procedimentos cirúrgicos:

  • Vitrectomia Posterior (Via Pars Plana) com e sem endolaser
  • Cirurgia de Mácula
  • Introflexão Escleral
  • Retinopexia Pneumática

Estes procedimentos são utilizados em algumas doenças da retina como o Descolamento de Retina, hemorragia intra-vítrea secundária ao diabetes, tratamento do buraco macular e etc.

A Neuro-Oftalmologia é a área da Medicina responsável pela investigação dos problemas visuais relacionados ao sistema nervoso central, ou seja, a problemas visuais que podem não estar, originalmente, nos próprios olhos, mas serem causados por alguma alteração do funcionamento das vias ópticas ou do cérebro.

Principais doenças neroftalmológicas:

  • Neurite óptica (inflamação do nervo óptico);
  • Neuropatia óptica isquêmica (alteração vascular interferindo na da função do nervo óptico);
  • Baixa de visão não justificada por exame oftalmológico aparentemente normal;
  • Perda de campo visual;
  • Visão dupla;
  • Simulação de perda de visão;
  • Movimentos anormais dos olhos;
  • Alteração do tamanho das pupilas;
  • Anormalidade de abertura ou fechamento das pálpebras;
  • Doenças sistêmicas relacionadas à visão, como os distúrbios da glândula da tireóide, da glândula hipófise, associados a doenças reumatológicas, etc;
  • Distúrbios neuro-musculares como a miastenia gravis, oftalmoplegia externa progressiva crônica, oftalmoplegia supranuclear, etc;
  • Nistagmo (movimento desordenado dos olhos), blefarospasmos (contração involuntária dos olhos com movimentos de fechar e abrir).

Teste de adaptação de Lentes de Contato

A adaptação de lentes de contato (LC) é um procedimento médico que exige uma avaliação completa do paciente, levando em consideração a visão e a capacidade do olho em se ajustar a lente de contato sem causar problemas na córnea e na dinâmica da superfície ocular.

No processo de adaptação da LC é importante avaliar as condições clínicas da córnea do paciente através da Microscopia Especular de Córnea e outros testes oculares (Topografia Computadorizada de Córnea, testes para detecção de olho seco e etc) com o objetivo de escolher a lente que melhor se ajuste ao olho do paciente. Esta avaliação permite a adequada correção do problema de grau que o paciente apresenta (miopia, hipermetropia ou astigmatismo) de forma segura aos olhos do paciente candidato ao uso de LC.

As lentes de contato são um corpo estranho que devem ser ajustados às condições oculares do paciente para obter o resultados satisfatórios de visão e adaptação a superfície do olho, evitando que lesões secundárias como úlceras de córneas e irritações oculares ocorram. Somente a avaliação cuidadosa do seu oftalmologista pode permitir o uso adequado e com segurança da lente de contato.

O estrabismo caracteriza-se por um desequilíbrio na função dos músculos oculares, fazendo com que os dois olhos não fixem o mesmo ponto ou objeto ao mesmo tempo.

No estrabismo ocular, enquanto um dos olhos fixa um objeto o outro está desviado (desvio dos olhos). O desvio dos olhos pode ser permanente ou aparecer apenas em determinados momentos. Este desvio pode ser pouco percetível (estrabismo leve) ou, então, ser mais acentuado causando neste caso, um claro desconforto ao doente por motivos estéticos, para além dos problemas de visão que todos os estrabismos acarretam.

A Oftalmologia é uma das especialidades da Medicina que investiga e trata as doenças relacionadas com a visão, os olhos e seus anexos. Esta especialidade médica se dedica ao estudo e tratamento das doenças oculares e erros de refração (grau) apresentados pelo olho.

O oftalmologista realiza consultas periódicas, para checar a refração, a pressão intraocular, e avaliar a retina e o nervo óptico, fazendo a prevenção e/ou diagnóstico precoce de doenças ou com maior frequência em casos especiais. O paciente deve procurar um oftalmologista quando tiver baixa da acuidade visual, embasamento, coceira, inchaço, alergia, dor nos olhos ou qualquer outro sintoma que incomode.

Quadros clínicos oculares mais delicados e que fazem necessárias visitas mais frequentes ao oftalmologista incluem: glaucoma, alta miopia (maior que 6 graus), ceratocone, Síndrome de Sjogren (olho seco), erosão corneana recorrente, pós-operatório de transplante de córnea, diabetes, etc.

A oftalmopediatria é uma subespecialidade médica que trata as doenças oftalmológicas de bebês e crianças, desde problemas de refração a malformações congênitas. Os olhos de uma criança são diferentes dos olhos de um adulto, por isso as medidas adotadas no diagnóstico e no tratamento devem ser diferenciadas.

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